Pois é, lembraram-me há pouco! Faz hoje 10 anos (pelas 18h30) que cá cheguei.
Dias antes, ao almoço com a minha família, entretanto alargada, fiquei com algum medo (imginem os meus pais...) de "tomar conta". Uma das notícias da TV, era que, na Paróquia que me acolheria com Pastor, houvera dois homicídios seguidos de suicídio. Ainda nem tinha chegado, e já sabia qual era o meu primeiro trabalho pastoral.
No dia (sábado, 30/09/2000), tive que fazer um compasso de espera, no lugar do Carvalho, sei-o agora. As coisas ainda não estavam ultimadas, disseram-me por telefone. Aguardei, e depois tudo correu com a normalidade própria destes dias: a curiosidade, o querer mostrar e mostrar-se (de ambas as partes).
Depois de 4 anos no Seminário de Nossa Senhora da Conceição, as pessoas que o meu Bispo (D. Jorge Ortiga) me confiava, para que não as perdesse, eram algo diferentes. Bem, muito diferentes!
Aprendi muito, e, possivelmente, terei ensinado alguma coisa. Da mesma forma, umas vezes com, e outras sem intenção, terei perdido alguns. Ele o saberá. Se dos juízos humanos devemos ter alguma reserva quando são feitos (positivos ou negativos que sejam), do Seu juízo não tenho medo.
Todos foram mestres, à sua maneira. Nem sempre com a melhor pedagogia, talvez, porque ser pároco, e ser paroquiano, é como ser cristão: está-se sempre aprender e a treinar, e quando não se vai aos treinos...
Falo por mim: o saldo é positivo.
Por isso, as disposições de então, mantém-se: continuemos a jogar em equipa, com quem quer, e esteja disposto a suar a camisola por Ele. Entretanto, porque este mercado nunca fecha, é sempre tempo de novas contratações.
Obrigado!
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